Island Group: Dois Anos de Fracassos, Promessas Vazias e um Titanic Pixelado
Se o mundo dos pixels já é, por si só, uma montanha-russa de egos inflados, shows mal organizados e crises de estrelismo, a Island Group conseguiu se superar: transformou a palavra fracasso em seu sobrenome oficial.
Fundada pela inigualável (leia-se insubstituível no desastre) Khad, a empresa completou recentemente dois anos de existência, mas não há nada para comemorar, a não ser uma coleção invejável de erros, gafes e irresponsabilidades. A Island já desfilou sua "credibilidade" por hotéis como Hubbe, Lella, Habblive e agora Iron. Um verdadeiro tour do fracasso, uma espécie de turnê de despedida eterna, onde a cada hotel a história se repete: promessas grandiosas, expectativa zero entregue e, claro, nenhuma responsabilidade.
O episódio mais memorável, se é que podemos chamar assim, foi o suposto show da SZA, que ficou conhecido nos corredores pixelados como o Show dos Expulsos. Isso porque, em vez de aplausos, o público recebeu a dádiva de ser chutado do quarto diversas vezes. Um show de horrores regado a erros técnicos, falta de profissionalismo e uma produção que faria até uma peça de teatro escolar parecer um Grammy. Ainda assim, não dá pra negar: as pessoas queriam assistir. O problema é que a Island queria qualquer coisa, menos organizar direito.
Mas a cereja do bolo veio recentemente, quando a gerente do Hubbe, Pucca, foi perguntar à usuária Amanitt sobre os planos da Island. Para surpresa geral, a resposta foi um grande: “ué?”. Isso porque Khad simplesmente pegou suas tralhas, fechou a porta sem avisar ninguém e foi se instalar no Iron Hotel. Transparência? Comunicação? Respeito? Palavras inexistentes no dicionário dessa produtora.
O que ficou claro é que, além de não respeitar os usuários (aqueles que, mesmo contra toda lógica, ainda dão uma chance), a Island também não respeita os próprios parceiros. Se a gerente do hotel não merece sequer um aviso, o que sobra para os pobres coitados que ficam esperando o próximo "grande evento" que nunca chega?
No fim das contas, a Island se tornou aquilo que mais temia: uma piada interna. Dois anos de promessas e nenhuma entrega sólida. Dois anos de “grandes anúncios” que nunca se concretizam. Dois anos sendo, basicamente, a chacota oficial dos eventos pixelados.
E se continuar nesse ritmo, o destino é claro: cair no esquecimento. Não com o glamour de uma lenda incompreendida, mas com a vergonha de quem nunca levou nada a sério.
Parabéns, Island. Não por existir, mas por provar que a irresponsabilidade também pode ser uma marca registrada.
