Lella Hotel: A inauguração do fracasso já começou antes mesmo da fita ser cortada
Parece piada, mas não é. O tão aguardado renascimento do Lella Hotel já carrega uma mancha antes mesmo da inauguração oficial, e não é tinta de reforma, é a sujeira moral que ronda seus corredores.
Nos últimos dias, usuários que ousaram escolher visuais com pele mais escura foram chamados de “macaco” por velhos conhecidos do cenário, que resolveram transformar a volta do Lella num circo de horrores. Pra completar a palhaçada, teve até quem insinuasse levantar bandeira nazista. A cereja do bolo? Um staff que tentou botar ordem na casa foi perseguido, ameaçado e agora está a um passo de largar o cargo.
Enquanto isso, os três mosqueteiros do caos, Mercy, Zecapaumagrinho e Junincarretel, aparecem como os vilões caricatos dessa novela barata. Mercy, que se gaba de já ter sido desenvolvedor do hotel (e agora diz ter vergonha disso, com razão), ainda arrumou tempo pra revelar seu crush na CEO Zai, afirmando que vai fazer até página pedindo ela em namoro. Se isso não é amor tóxico, não sei o que é.
Mas o maior problema não está nos vilões de quinta categoria. Está em quem deveria ser a heroína dessa trama: Zai, a CEO. Só que ao invés de se portar como líder, Zai parece mais figurante de luxo. Conversar “de boa” com racista, nazista e arruaceiro é a sua política de moderação. E quando o circo pega fogo, a sua estratégia é simples: nada. A mesma postura de sempre, a famosa omissão travestida de neutralidade.
E como se não bastasse, existe o fantasma do Blah, ex-CEO e atual “ninguém sabe qual cargo”. Um espírito que ronda o servidor, conhecido por soltar xingamentos a torto e a direito no chat sem que Zai, a CEO que mais parece síndica de condomínio, mova um dedo.
A pergunta que fica é: vai sobrar hotel pra inaugurar? Porque, pelo andar da carruagem, os jogadores não vão encontrar um lugar seguro, mas sim uma bagunça gerida por quem não sabe (ou não quer) ser líder. O Lella pode até cortar a fita vermelha no mês que vem, mas, se nada mudar, o futuro já está escrito: vai ser lembrado não pelo renascimento, mas pelo vexame.