Pixels, imposições e egotrip: Blume prova que ser CEO não é sinônimo de liderança
Quem vive de hotel já sabe: existem mudanças e existem arroubos de ego. E o que Blume fez recentemente com a troca do pagamento de serpas staff por pixels não foi exatamente uma inovação brilhante, foi um golpe baixo contra quem realmente mantém o motor do hotel girando: a equipe da linha de frente.
Segundo a autoproclamada “criadora” dos pixels, a ideia sempre foi que eles fossem a moeda central do jogo. Bonito no discurso, sim. Mas na prática? Uma ideia natimorta. Tanto que, durante as gestões do After e do Salem, ninguém teve coragem de ressuscitar a aberração. E não foi por preguiça, foi porque eles tiveram o mínimo de lucidez para enxergar o óbvio: é uma ideia de merda.
A troca brusca não só desvalorizou o trabalho das equipes como também matou a motivação de setores inteiros, como a GeA, que usavam o pagamento como incentivo. Mas o que esperar de uma CEO que confunde “conversar com a equipe” com bater papo apenas entre três amigas e meia dúzia de valoristas? Democracia de boutique, colegiado de conveniência.
E aí, quando a bomba estoura, sobra o clássico “vocês que se adaptem”. Porque, no fundo, a volta de Blume ao comando não significou uma gestão renovada, mas sim a volta de um estilo que a comunidade já conhece: autoritário, egoísta e completamente distante da realidade de quem carrega o hotel nas costas.
No fim, a imposição não surpreende. O que surpreende é a insistência em acreditar que um pixel tem o mesmo peso que um cargo. Spoiler: não tem. Se tivesse, ninguém estaria trocando pixels por staff. A diferença é gritante, e só não enxerga quem está trancada na própria bolha de vaidade.
A verdade é dura, mas precisa ser dita: Blume pode até segurar o título de CEO, mas nunca vai segurar o peso da palavra “líder”. Em organização e competência, ela não chega nem perto do que os ex ceo's entregaram. E se continuar nesse ritmo, o legado que vai deixar não será de inovação, mas de fracasso embalado em moeda falsa.